cesário verde, manias !
Manias! O mundo é velha cena ensanguentada, Coberta de remendos, picaresca; A vida é chula farsa assobiada, Ou selvagem tragédia romanesca. Eu sei um bom rapaz, -- hoje uma ossada, -- Que amava certa dama pedantesca, Perversíssima, esquálida e chagada, Mas cheia de jactância quixotesca. Aos domingos a deia já rugosa, Concedia-lhe o braço, com preguiça, E o dengue, em atitude receosa, Na sujeição canina mais submissa, Levava na tremente mão nervosa, O livro com que a amante ia ouvir missa! Cesário Verde
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