josé afonso, de não sabre o que me espera
De não saber o que me espera
Tirei a sorte à minha guerra
Recolhi sombras onde vira
Luzes de orvalho ao meio-dia
Vítima de só haver vaga
Entre uma mó e uma espada
Mas que maneira bicuda
De ir à guerra sem ajuda
Viemos pelo sol nascente
Vingámos a madrugada
Mas não encontramos nada
Sol e água
De linhas tortas havia
Um pouco de maresia
Mas quem vencer esta meta
Que diga se a linha é recta
José Afonso
(do álbum Fura Fura, 1979)
A découvrir aussi
- josé afonso, sou duma vaga pátria carinhosa
- josé afonso, por trás daquela janela
- josé afonso, que amor não me engaga
Retour aux articles de la catégorie poésie — josé afonso -
⨯
Inscrivez-vous au blog
Soyez prévenu par email des prochaines mises à jour
Rejoignez les 839 autres membres