bocage, apre! não metas todo...eu mais não posso
"Apre! Não metas todo... Eu mais não posso..."
Assim Márcia formosa me dizia;
— Não sou bárbaro (à moça eu respondia)
Brandamente verás como te coço:
"Ai! por Deus, não... não mais, que é grande e grosso!"
Quem resistir ao seu falar podia!
Meigamente o coninho lhe batia;
Ela diz "Ah! meu bem! meu peito é vosso!"
O rebolar do cú (ah!) não te esqueça...
Como és bela, meu bem! (então lhe digo)
Ela em suspiros mil a ardência expressa:
Por te unir faze muito ao meu umbigo;
Assim, assim... menina, mais depressa!...
Eu me venho... ai Jesus!... vem-te comigo!
Bocage
1765-1805
Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas
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